quarta-feira, 20 de novembro de 2024

A IMPORTÂNCIA DO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA PARA O BRASIL

 

A IMPORTÂNCIA DO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA PARA O BRASIL


Raimundo Flor Monteiro[1]

SUMÁRIO

Procuramos descrever em formato de narrativa histórica, com riqueza de detalhes, os principais antecedentes históricos mais significativos que geraram no seio social e no dia-a-dia a consciência negra no Brasil. A história não se faz sem protagonistas, por isso, procuramos identificar quais são os nossos principais protagonistas que atuaram ao longo da história do Brasil. Não obstante, a luz da realidade social dos autores selecionados, investigamos quais são as dificuldades que se apresentam na nossa realidade atual, bem como a nossa realidade futura de todos nós, negros no Brasil e como resolver os problemas que se apresentam a nós.

Palavras Chave: negro, vanguardistas negros, o problema do negro, lutas a enfrentar

SUMMARY

We seek to describe in the format of a historical narrative, with a wealth of historical details, the main and most significant historical antecedents that generated black consciousness in Brazil in society and on a daily basis. History is not made without protagonists, therefore, we seek to identify our main protagonists who have acted throughout the history of Brazil. However, in the light of the social reality of the selected authors, we investigated what difficulties arise in our current reality, as well as our future reality for all of us, black people in Brazil, and how to solve the problems that present themselves to us.

Keywords: black, black avant-gardists, the black problem, struggles to face

 

INTRODUÇÃO

A sociologia antropológica inclui em seu ramo de estudo as etnias. Atualmente questões como qual é a importância do negro para o Brasil vem ganhando importância no debate social, político, econômico e educacional. Pela reflexão que o dia da consciência negra deve nos trazer, procuramos, em formato de narrativa histórica, óbvio, nos esforçando para incluir riqueza de detalhes, trazemos o nome dos principais destaques de nossos antecedentes históricos, responsáveis sobretudo, pela geração nacional do dia da consciência negra no Brasil. Elencamos o nome desses heróis os quais são os verdadeiros protagonistas das lutas por direitos humanos, processadas ao longo da história do Brasil. Não obstante, procuramos identificar quais são as restrições camufladas que a sociedade traz em seu seio que se converte em dificuldades e se apresentam na realidade atual e futura dos negros no Brasil e, especialmente, na conclusão elencamos as medidas de como resolvê-las.

Nosso objetivo é mobilizar a atenção da sociedade, para reflexão sobre o problema a que passam os negros no Brasil. A exemplo do despertar rememoro 1993, quando no UEMA/CESB, fomos desafiados a, em sociologia geral, procurar as raízes de nossa ancestralidade. Foi quando pela primeira vez me perguntei quem sou eu? De onde eu venho? E para onde vou? A medida que mergulhava no saber me enternecia com as descobertas. A que mais me emocionei foi a de que, não há como negar, sou verdadeiramente um banto, senão sou um sudanês, ou mesmo pertenço aos malês.

Naquela época, pré era digital, tivemos que nos internar por quase uma semana na pequena biblioteca da UEMA para identificar os autores[2], ler a obra e escrever os textos síntese inerente ao problema do negro no Brasil.

Assim, a metodologia se configura como uma pesquisa bibliográfica onde procuramos identificar as obras, dividir o material aos membros do grupo, após, reunião de apresentação e debate, dividimos os temas, para que cada um pudesse produzir os textos sobre sua responsabilidade. Tivemos o cuidado em nos esforçar para produzir um texto pautado no caráter qualitativo, aliado nossa experiência de classe da base da pirâmide social. Em meu caso um ribeirinho das margens do Rio Mearim, um dos primeiros da família a conseguir um emprego fixo em uma empresa.

A realidade social, política, econômica e educacional atual, que marca o fato do resgate do pensamento de extrema direita radical, serve de justificativa para a produção desse trabalho de pesquisa. No mundo e não só no Brasil, o negro permanece historicamente discriminado e fora do foco de das políticas públicas. Daí o nosso desejo de acordar as pessoas para essa realidade que, apresentasse camuflada pela contra ideologia branca de que “o negro é mesmo um preguiçoso”.

2 BREVE HISTÓRICO DA ESCRAVIZAÇÃO E O CALVÁRIO DO NEGRO NO BRASIL

A história de como chegamos ao “Dia da Consciência Negra”, finalmente celebrado em 20 de novembro, considerado como feriado nacional somente a partir de 2024, tem sua origem nos primórdios da escravidão no Brasil, época em que já se revelavam às resistências que se seguiam por séculos e séculos de violência e cruel opressão. O estarte inicial se dá com o manejo de pessoas de um continente para outro resultando na chegada dos primeiros africanos escravizados trazidos acorrentados nos porões dos navios negreiros. Já no século XVI, o Brasil se ergue economicamente sobre a exploração de homens e mulheres negros trazidos à força do continente africano. Para se ter uma ideia foram mais de 4 milhões de africanos que foram desembarcados a força em terras brasileiras, para serem vendidos e utilizados como mão de obra gratuita, sem direito a nada, que este pais, a serviço da colônia portuguesa, entrou compondo o maior fluxo transatlântico de pessoas escravizadas na história.

Por um longo e sofrido período de mais de 300 anos, nós, os africanos, nossos ancestrais e seus descendentes, foram o mais significativo e importante pilar da economia colonial, sem nenhum reconhecimento histórico, já que até hoje, uma parcela significativa da população brasileira não reconhece o sacrifício do negro advinda de sua exploração. Durante esse período que eu chamo de calvário do negro no Brasil, que infelizmente se perpetua até hoje, sofremos a desumanização, produzida pela violência e negação de nossa cultura e as nossas raízes que constituem a nossa identidade. Nem por isso, deixamos de arrefecer, a resistência foi constante advinda da vontade inabalável de ser livre. A obstinação por deixar os castigos imposto na casa grande formaram centenas de Quilombos em todo o Brasil. Um dos mais historicamente citados foi o Quilombo de Palmares, liderado por personagens como Zumbi, que veio a se tornar o símbolo maior da luta pela liberdade. Zumbi dos Palmares, tornou-se um ícone da resistência negra e é celebrado como herói nacional, morto que foi em 20 de novembro de 1695.

O sonho de igualdade trazido pela abolição da escravidão em 1888, através da Lei Áurea, infelizmente não trouxe igualdade. Como deixa transparecer em seus textos a grande escritora Carolina Maria de Jesus ((1914-1977), o negro foi lançado nu, num mundo inóspito, em meio a escabrosa e violenta procura do lucro, uma vez que não enchia mais os bolsos do patrão colonizador.

Os ex-escravizados sem trabalho e isento de qualquer forma alternativa de como viver foram lançados à margem da sociedade excluídos do sistema social, sem terra, sem educação ou direitos políticos. A ausência permanente, ao longo dos anos, de falta de políticas de reparação sedimentou e contribuiu para a solidificação de um abismo social que subsiste e se propaga infelizmente até os dias atuais. A indigência a que foi levado marca a invisibilidade e criou e reforça o preconceito estrutural enquanto herança maldita do período escravista, cujos resquícios, perpetuaram até hoje a desigualdade.

3 OS PRINCIPAIS PROTAGONISTAS DA LUTA DO NEGRO AO LONGO DA HISTÓRIA

Não teríamos avançado no campo dos direitos sociais sem a preciosa colaboração ícones, ou seja, daqueles que protagonizaram a resistência e, para muito, apesar das consequências trágicas, estiveram na vanguarda, atuando como líder de uma casa honrosa. Assim, a exemplo de homens como Martin Luther King nos EUA, Nelson Mandela na África do Sul ou Mahatma Gandi na índia, no Brasil a luta contra a desigualdade racial no Brasil é marcada por agentes históricos de infinita grandeza, que são protagonistas que desafiaram as estruturas sociais racistas, discriminadoras que aviltam a grandeza dos negros:

Um dos maiores expoentes que de fato representou e representa a resistência quilombola, até hoje, é sem dúvidas Zumbi dos Palmares como era chamado. Ele simboliza a honra de lutar pelos ideais de liberdade, justiça e autonomia dos negros no Brasil colonial. Conforme Martins (2019), Em 20 de novembro de 1695, Zumbi dos Palmares, liderança negra que lutou contra a escravidão, foi assassinado durante conflito entre colonos e quilombolas, na região hoje conhecida como Serra da Barriga, em Alagoas.

Não obstante, Dandara dos Palmares a companheira do guerreiro Zumbi e líder da vanguarda no Quilombo dos Palmares, carreou e representou a espetacular força das mulheres negras na resistência.

Luís Gama foi escravizado pelo próprio pai, contudo, considerado fora da média, em chegar no Rio de Janeiro tornou-se um importante intelectual negro. Atuou ainda como um eloquente jornalista e como rábula. Foi um exímio defensor radical da abolição do trabalho escravo. Atuou como advogado autodidata e chegou a libertar centenas de escravizados no século XIX.

Abdias Nascimento foi um Ativista, escritor, dramaturgo, pintor, escritor, professor, político tendo atuado como deputado e senador da República. Em 1944, Abdias criou o Teatro Experimental do Negro. Na época, uma iniciativa totalmente insólita que tentava promover a inclusão de atores, diretores e autores negros. Destacou-se como um dos principais defensores da valorização da cultura afro-brasileira.

Lélia Gonzalez (1935-1994), Intelectual e ativista nascida em Minas Gerais, e radicada no Rio de Janeiro onde viveu a maior parte de sua vida. Destacou-se como uma das principais vozes a se levantar no âmbito da discussão sobre a questão racial. Teve o mérito de denunciar, com rara perspicácia e objetividade, a situação da população negra no Brasil. Ela foi pioneira na abordagem interseccional de raça e gênero no Brasil.

A militante política do Psol Marielle Franco foi assassinada em 2018 no cumprimento do seu mandato de vereadora do RJ. Sua militância articulava ideias que hoje não pode faltar no léxico político, como representatividade, interseccionalidade, luta antirracista e contra todas as formas de opressão. Pelos seus ideais revolucionários, tornou-se um símbolo da luta contemporânea contra o racismo e a violência institucional.

4 A REALIDADE ATUAL E FUTURA DO NEGRO NO BRASIL

Martins (2019), registra o fato do Brasil ter sido a última nação a abolir a escravidão na América Latina, e mesmo ela tendo ocorrido de maneira formal em 13 de maio de 1888, a luta por liberdade e pelos direitos mínimos sempre fizeram parte da população negra. Não se pode negar os avanços e as conquistas, porém, apesar delas, como a inserção de políticas afirmativas e a percepção social crescente e até a valorização da cultura afro-brasileira, os desafios no enfrentamento nas lutas da população negra por valorização, reconhecimento e cidadania permanecem em estágio de um desejar profundo. No campo das batalhas por reconhecimento e cidadania estão entre as principais bandeiras a expressiva necessidade de reconhecimentos, entre as conquistas futuras das bandeiras estão os entraves os quais destacam-se:

“A desigualdade social no Brasil” é a diferença entre as classes sociais. É um legado do período colonial, que se deve à influência ibérica, à escravidão e aos padrões de posses latifundiárias, que pouco se alterou no Brasil. Aspectos como racismo estrutural, discriminação de gênero, alta tributação de impostos e o desequilíbrio da estrutura social só agravam a desigualdade brasileira. Uma realidade que exclui os negros caracterizada por uma má distribuição de renda, falta de acesso a serviços públicos e oportunidades peculiares da seletividade capitalista, e estupenda concentração de riqueza. A desigualdade econômica é peculiar entre os negros e os índios em relação a minoria branca, uma vez os negros inda constituem a maioria entre os pobres desempregados e subempregados no Brasil. 

Já “o racismo estrutural” constitui um violento entrave que se manifesta na discriminação nas oportunidades e ascensão de trabalho, no acesso à educação, no atendimento incipiente de saúde e moradia. 

O entrave mais cruel, todavia, se dá através da “violência policial” contra jovens e adultos negros enquanto principais vítimas de homicídios e abordagens violentas. Vítimas da pobreza e da miséria os jovens negros adocem físico e espiritualmente ao procurarem erroneamente o refúgio na dependência química e no álcool. Viciados eles perdem a saúde metal, uma vez que o estado não lhes possibilita tratamento, eles são tidos pelos aparelhos de reclusão do estado como marginais periculosidade, e assim são exterminados compulsivamente pelas polícias.

A falta de ativismo político tem levado os negros a uma sub-representação política. É tímida, insatisfatória e limitada a “presença de negros em espaços de poder e decisão”, tais como incipiente militância sindical, participação em clubes de mães, associação de moradores e inserção política na instância municipal (prefeito e vereador), instância estadual (deputado estadual e governador) e na instância federal (deputado federal, senador, presidente). Os negros têm também participação incipientes nas instâncias do executivo federal, do próprio judiciário federal e poder judiciário.

5 OS CAMINHOS PARA O EQUACIONAMENTO E A SOLUÇÃO DO PROBLEMA DO NEGRO NO BRASIL

Os problemas de inclusão do negro enquanto ser social na sociedade brasileira, depende de conscientização da sociedade e de vontade política. A superação dessas desigualdades requer uma profícua abordagem sistêmica e de longo prazo. Para caminharmos rumo a uma sociedade humanizada se faz necessário a inclusão de vários vetores força que atuem permanentemente no curto, médio e longo prazo sobre a vivencia cotidiana do social, com vista a transformar pela conscientização. Não se pode atacar efetivamente um problema sem recorre a Gramsci. Daí:

a) Fortalecer a educação para ela se torne uma “educação antirracista”. Capacitar professores, reformular os currículos e neles permitir a inserção da história e a cultura afro-brasileira e formar cidadãos que sobretudo entendam o sistema capitalista vigente, e nele possa, através da educação, formar cidadãos conscientes das desigualdades e aptos e capazes de, juntos em comunidades, atenuá-las.

b) Consignar o fortalecimento das políticas afirmativas, que resultem em ampliação quantitativa e qualitativa da inserção do negros. Isto só se torna possível com a expansão das cotas raciais e promoção de ofertas de formação que amplie a capacidade de identificar e explorar os recursos naturais e concomitantemente investimentos públicos na abertura e pavimentação dos serviços e da produção ao mercado de trabalho.

c) A exploração da metrópole sobre a colônia, dos senhores de engenho sobre os escravos e dos proprietários dos meios de produção sobre os trabalhadores denota o imperativo categórico de Kant, aplicado a necessidade de consistentes “reparações históricas” em vários âmbitos da vida social dos negros. Faz-se necessidade imediata a implementação de políticas de redistribuição de renda, de reforma agrária com acesso à terra, ao conhecimento, a recursos para investimento e a tecnologia, uma política de habitação e crédito para comunidades negras.

d) Subsídios concretos para o combate ao racismo institucional. A implantação projetada e ampliada para treinamentos antirracista para órgãos públicos e punição severa a atos de assédio e discriminação.

e) Dar luz ao ativismo político enquanto prática social de poder e inserção de negros e negras nas atividades de representação política. Conjecturar, arquitetar e incentivar a eleição de lideranças negras além de ampliar quantitativamente e qualitativamente a sua presença em espaços decisórios de poder com a força das lideranças capazes, tais como afirmam Silva (2003), Nascimento (1968), Martins (2019) Freyre (2006) entre outros intelectuais.

6 CONCLUSÃO

Hoje dia 20/11/2024 feriado nacional em que celebramos o “Dia da Consciência Negra” nos chama para um magistral momento de reflexão, sobre as lutas que transcenderam essa data. Sobretudo, essa reflexão tende a se assentar em três momentos: Quem somos e de onde viemos? Onde estamos atualmente e o que conquistamos? E finalmente, o que precisamos fazer para chegar onde queremos?

Essa proposta de chamado para que o Brasil enfrente as suas feridas do passado e assim possa construa um futuro verdadeiramente igualitário, onde todos tenham acesso às mesmas oportunidades, independentemente da cor da pele, não vira pelas asas da gratidão e do reconhecimento gratuito. Virar sim pelo conhecimento a ser usado na luta árdua, plena, honrada e persistente dos negros e negras com os canhões, pistolas e metralhadoras e demais artefatos bélicos do campo da linguística simbólica. Essa jornada é longa, mas com o poder da palavra no ativismo do contraditório, torna-se essencial para a realização do ideal de justiça social no país.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

ALVES, Magda. Como escrever teses e monografias: um roteiro passo a passo - Rio de janeiro; Elservier, 2007 – 2ª reimpressão.

 

MASCARENHAS, Sidnei Augusto. Metodologia Científica – São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012. 

 

TACHIZAWA, Takeshy. Como fazer monografia na prática. Gildázio Mendes -12 edição ´Rio de janeiro. FGV, 2006

 

SANTOS, M. Ser negro no Brasil hoje: Ética enviesada da sociedade branca desvia enfrentamento do problema negro. Folha de São Paulo, São Paulo, domingo, 07 de maio de 2000. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs0705200007.htm

 

SANTOS, Milton. As exclusões da globalização: pobres e negros. Thoth, Brasília, n. 4, p. 147-160, 1998. Disponível: https://ipeafro.org.br/acervo-digital/leituras/obras-de-abdias/revista-thoth/

 

SILVA, Maria Aparecida Pinto, A voz da raça: uma expressão negra no Brasil que queria ser branco, São Paulo, Tese de Doutorado, PUC, 2003;

 

NASCIMENTO, Abdias do, "Teatro negro no Brasil. Uma experiência sócio-racial"Revista Civilização Brasileira, Caderno Especial, n. 2, Rio de Janeiro, 1968, p. 193-211.

 

MARTINS, Bárbara (2019). Entenda a importância do Dia da Consciência Negra. https://sinted.org.br/entenda-a-importancia-do-dia-da-consciencia-negra/ Produzido em 20/11/2019 

 

SILVA, Martiniano J. Racismo à brasileira: raízes históricas. 3. ed. São Paulo: Ática, 1995.

 

FREYRE, G. (2006). Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal (51a ed.). São Paulo: Global.      

 

GUIMARÃES, A. S. A. (1999). Racismo e anti-racismo no Brasil. São Paulo: Editora 34.        

 

LANE, S. T. M. (1995). Usos e abusos do conceito de representação Social. In M. J. P.

 

SPINK (Org.). O conhecimento no cotidiano: as representações sociais na perspectiva da psicologia social (pp. 58-72). São Paulo: Brasiliense.   

 

LIMA, M. E. O., & Vala, J. (2004). As novas formas de expressão do preconceito e do racismoEstudos de Psicologia, 9(3), 401-412.

 

MUNANGA, K. (2004). Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidade negra. Belo Horizonte: Autêntica.      

 

NOGUEIRA, O. (1985). Tanto preto quanto branco: estudos de relações raciais. São Paulo: T.A. Queiroz Editor.         

 

PINSKY, J. (2000). A escravidão no Brasil (17a ed. rev. e ampl.). São Paulo: Contexto.         

 

QUEIROZ, D. M. (2004). Universidade e desigualdade: brancos e negros no ensino superior.

Brasília, DF: Líber Livro.         

 

SANTOS, G. (2009). Relações raciais e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro.

 

SCHWARCZ, L. M. (1993). O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil 1870-1930. São Paulo: Companhia da Letras.         

 

TELLES, E. E. (2003). Racismo à brasileira: uma nova perspectiva sociológica. Rio de Janeiro: Relume-Dumará.

 



[1]Pedagogo (UEMA). Mestre em Educação (UFMA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos (UCAM). Licenciado em Mecânica (IFMA). Foi Instrutor de Ajustagem Mecânica e Tornearia no SENAI-MA, período de 1976 a 1989. Foi Coordenador pedagógico do SENAI-MA, no período de 1980 a 2006. Ocupou no SENAI-MA, o Cargo de Gerente de Educação no período de 2007 a 2010. Foi membro do Comitê Técnico Nacional do SENAI/DN. Ocupou o cargo de Assessor Técnico do SENAI-MA no período de 2011 a 2016.

[2] Autores de destaque nacional: Carolina Maria de Jesus (1914-1977) Considerada por muitos a maior escritora negra do país, foi precursora da literatura periférica e a primeira a contar a sua experiência na favela. Quarto de despejo é um dos seus principais livros; Conceição Evaristo (1946-presente) Autora que faz parte dos Cadernos Negros; Maria Firmina dos Reis. A primeira romancista negra da América Latina e a primeira autora mulher abolicionista da língua portuguesa; Luiz Gama. Um dos poucos autores negros lembrados. Lima Barreto. (1881-1922) Autor que difundiu produções enredadas por aspectos raciais e sociais; Antonieta de Barros (1901-1952) Autora que difundiu produções enredadas por aspectos raciais e sociais; Solano Trindade (1908-1974) Autor que difundiu produções enredadas por aspectos raciais e sociais; Oswaldo de Camargo (1936) Autor que faz parte dos Cadernos Negros; Geni Guimarães; (1947) Autora que faz parte dos Cadernos Negros; Cuti (1951) Autor que faz parte dos Cadernos Negros; Miriam Alves (1952) Autora que faz parte dos Cadernos Negros; Esmeralda Ribeiro (1958) Autora que faz parte dos Cadernos Negros.